terça-feira, 19 de outubro de 2010

AS MEDITAÇÕES DA PINEAL

28/03/2010
AS MEDITAÇÕES DA PINEAL
PEDRO TORNAGHI


A glândula pineal sempre teve uma importância fundamental para a saúde e para a espiritualidade na visão indiana. No ocidente porém, é recente o reconhecimento de sua relevância. Até bem pouco tempo, até os anos sessenta, ela era considerada um órgão remanescente da história evolutiva humana, algo, assim como o apêndice do intestino, que já teria tido uma função orgânica em outros tempos e que resistiria, apenas, por inércia no corpo.
Em 1953 o Dr Aaron Lerner, um dermatologista norte-americano interessado em novas possibilidades de cura do vitiligo teve a intuição de pesquisar se haveria algum hormônio envolvido no processo de descoloração de pele ocorrido na doença. Ele saiu em procura de literatura científica acerca do assunto e descobriu um artigo de 1917 que falava de uma experiência onde glândulas pineais de bois haviam sido trituradas e lançadas em um tanque cheio de girinos. Relatava o artigo que, após meia-hora, a pele dos girinos havia se tornado transparente, possibilitando enxergar seus corações e intestinos. O artigo não despertou maiores interesses na época e o assunto foi esquecido.
Dr Aaron sentiu haver ali uma pista do que buscava e dedicou seis anos de pesquisa árdua, junto a uma dedicada equipe, até identificar a estrutura molecular de um hormônio totalmente novo e desconhecido, o mais potente hormônio que ele conhecera até então. Dr Lerner batizou o hormônio de ?melatonina?, uma junção de ?mela? e ?tonina?, em referência à melanina, uma vez que o hormônio clareava as células que produzem o pigmento melanina e a serotonina, o neurotransmissor precursor da melatonina.
Nos anos seguintes, Lerner e outros cientistas passaram a investigar o alcance dessa descoberta e, dentre esses novos pesquisadores, destacou-se o Dr Russel Reiter, que dedicou as últimas cinco décadas investigando as funções e aplicações possíveis desse hormônio.
As experiências em laboratório se mostraram cheias de surpresas para os cientistas que, aos poucos, foram identificando o novo hormônio como um versátil e poderoso antioxidante. Descobriu-se nele o dobro da capacidade de combater radicais livres do que possuía a vitamina E, o mais poderoso anti-oxidante até então conhecido. A melatonina trazia entre seus benefícios desde a diminuição de risco de doenças cardíacas e certos tipos de câncer até o abrandamento da incidência de catarata.
Foram feitas experiências com ratos contaminados com câncer e HIV e os resultados foram sempre animadores. Em uma dessas experiências, ratos que receberam doses extras de melatonina foram induzidos a diferentes tipos de câncer. Enquanto ratos que não haviam recebido a dose extra desenvolviam a doença, os que haviam recebido a dose, não desenvolviam. O mesmo foi feito com o vírus da AIDS. Primeiro inoculou-se o vírus em dois grupos de ratos, um alimentado com fortes cargas de melatonina e outro com placebo. Nos ratos que receberam a melatonina, o vírus não se tornou ativo, enquanto nos outros o virus teve a progressão natural da doença. Em seguida, se inverteu a experiência, inoculando antes o vírus HIV em ambos os grupos e, depois dele se tornar positivo, foi dada uma dose extra diária de melatonina a metade dos ratos. Os que tomaram melatonina, praticamente não foram vitimas de doenças oportunistas, as mesmas que vitimaram a maioria dos ratos do outro grupo. Todas essas experiências e muitas outras estão registradas no livro do Dr Reiter, ?Melatonina?.
Mas os efeitos positivos da melatonina não paravam por aí. Aos poucos foi-se descobrindo que ela desencadeia o ciclo natural do sono, combatendo a insônia, a ansiedade e a depressão. Além de ser ela a responsável pelo alongamento do período mais restaurador do sono. Notou-se que quando os níveis de melatonina atingem seu ponto máximo durante o sono, ocorre uma significativa diminuição do cortisol no sangue - o hormônio do estresse. Isso significa que, sob essas doses, o estresse perde sua capacidade destrutiva das células comuns e das neurais.
A equipe do Dr Reiter chegou à conclusão de que a melatonina é o mais importante hormônio para quem deseja usufruir de uma longevidade saudável, uma vez que os ratos alimentados com a dose extra do hormônio viveram até 20% mais de tempo e em condições mais saudáveis do que os que foram privados da dose. Mais tarde, experiências com voluntários humanos, confirmaram que a melatonina realmente tem o potencial de prolongar, de maneira outrora inimaginável, os anos de vida saudável e produtiva do homem, adiando a instauração de doenças como artrite, diabetes, câncer, Alzheimer e Parkinson e propiciando uma capacidade cognitiva e uma memória afiada na idade avançada.
Talvez, a maior contribuição que se possa dar para amenizar ou em alguns casos até reverter o quadro de envelhecimento vertiginoso a que estamos destinados, seja o aumento da quantidade de melatonina no sangue. O problema é que a partir da puberdade, a glândula pineal começa a decrescer significativamente a produção de melatonina. É preciso que alguma coisa a mais seja feita para que esse processo seja revertido.
Há duas maneiras conhecidas para se aumentar a concentração desse hormônio no sangue, a níveis desejados para quem deseja melhorar seu desempenho físico e intelectual com o passar dos anos. Pode-se tomar o hormônio sintetizado em pílulas ou reeducar a pineal para otimizar o seu funcionamento. Podemos fazer um deles ou ambos. A diferença entre os dois pode ser comparada com a diferença entre tomar leite materno ou de vaca quando se é bebê. Os dois têm cálcio e outros nutrientes necessários ao desenvolvimento do bebê, mas um deles é feito sob medida e encontra rejeição quase nula no recém-nascido. O quanto pudermos regenerar nossa glândula e aprimorar seu funcionamento através das milenares meditações da pineal, certamente será melhor.
Como dissemos no início do artigo, para a medicina clássica indiana, a pineal sempre foi considerada importante. Ela é ligada a um chakra essencial para o desenvolvimento da visão espiritual e da meditação. Isso inspirou a cuidadosa criação e elaboração de muitas meditações e diferentes técnicas de ativação da glândula nos últimos milênios. Essas técnicas foram reunidas e sistematizadas para serem usadas no curso ?Memória e Rejuvenescimento através da Meditação?. São uma parte importante do processo de regeneração celular, desenvolvimento e preservação da memória a que o curso se propõe a facilitar.

EXPLORE A SUA RESPIRAÇÃO

24/07/2010
EXPLORE A SUA RESPIRAÇÃO
PEDRO TORNAGHI


Se quisermos investigar as diferentes possibilidades da respiração e as implicações que as diversas maneiras de respirar podem ter em nossa psicologia e estado emocional, convém começar por suas qualidades físicas. Por exemplo, o ritmo respiratório é feito de dois movimentos básicos, inspirar e expirar. Se entendermos o que cada um desses movimentos produz nas camadas mais superficiais e nas mais profundas de nossa psique, teremos dado um passo importante para um relacionamento mais consciente e saudável com o ato de respirar.
O que cada um desses movimentos significa em essência? A inspiração nos energiza enquanto a expiração é um momento de relaxamento. A inspiração ativa o metabolismo, estimula nossa capacidade de trocar energia com o que está em volta, enquanto a expiração nos induz a um momento de entrega. A inspiração está para a força como a expiração para a sensibilidade.
Logo, com esses mínimos dados, já é possível começar uma exploração prática de sua relação com a respiração. Experimente, por exemplo, alongar o tempo de cada inspiração e diminuir o da expiração, o que acontece? Você ficará mais disposto e disponível para se lançar em atividades dinâmicas.
Certa vez, eu estava começando um curso de Criatividade e Meditação com um grupo de pessoas muito resistentes, elas eram em sua maioria da área tecnológica e trabalhavam em uma grande empresa de comunicação que havia me contratado na expectativa de que o workshop as deixasse menos estressadas e mais criativas. Em nosso primeiro encontro elas se apresentaram tão passivas e desenergizadas que estava difícil propor qualquer trabalho mais dinâmico. Fiz uma experiência com elas, coloquei a música Cajá de Caetano Veloso para tocar ? uma música em compasso 5/4, um ritmo que divide cada célula de tempo em 5 tempos ? e pedi a elas que inspirassem nos 4 primeiros tempos de cada compasso da música e expirassem no último. Depois de 5 minutos, elas pareciam cuspir energia pelos olhos, e se mostravam aptas e até desejosas de um trabalho ativo. Esse ritmo pode ser muito útil para quem passa por crises de falta de motivação, por ciclos viciosos ou por momentos de inércia ou acomodação.
O contrário também é verdade, tente, durante 5 a 10 minutos, soltar o ar o mais lentamente possível e depois, espere o corpo inspirar, por si só. Nessa nova maneira de respirar você controlará a saída do ar, mas não controlará a entrada. Isso provocará um leque de benefícios em você. Em primeiro lugar, por soltar o ar o mais lentamente possível, vai chegar a um momento em que seu corpo sentirá urgência de ar e, nesse momento, ele provocará como que um pequeno solavanco na inspiração, o que lhe possibilitará experimentar a restauração do reflexo natural do diafragma. O diafragma é o principal músculo envolvido na respiração e em uma sociedade como a nossa, voltada para o controle, a tensão e a ansiedade, ele se tornou um músculo tolhido de seu reflexo natural. Experimentar esse reflexo acontecendo novamente tem uma infinidade de implicações positivas e nos dá, de imediato, uma sensação de liberdade emocional e psicológica que, por si só, já justificaria o experimento. Mas não é apenas isso, esse ritmo lhe tornará uma pessoa mais afável, acolhedora e gentil, aumentará sua paciência, serenidade e capacidade de concentração. Ele o tornará uma pessoa mais disponível para a meditação e mais sensível para os acontecimentos subjetivos.
Uma das verdades envolvidas nos dois exercícios acima é que no primeiro você passou mais tempo inspirando, ou seja, na parte ativa da respiração, no segundo, passou mais tempo expirando, na parte passiva da respiração. Só isso já foi o suficiente para o primeiro o deixar mais disposto e o segundo mais calmo, receptivo e reflexivo.
Podemos ainda explorar os ritmos por outros ângulos. Em experiências em meus cursos, em exercícios de respiração acompanhados pela música de Mozart, Bach, Paisielo, Handel, Vivaldi, Britten entre outros, descobrimos muitas coisas nos anos em que estávamos criando a Terapia da Respiração. Uma das descobertas dignas de nota foi perceber que exercícios embalados por músicas de ritmos trinários deixavam a pessoa mais dinâmica, ágil, alegre, com sensação de potência, força e grandiosidade e exercícios com trilhas sonoras de ritmos quaternários, aumentavam no praticante a sensação de estabilidade, segurança, repouso e senso de realidade. Com o tempo passamos a usar exercícios em ritmos trinários para pessoas que se queixavam de ser excessivamente reflexivas mas pouco dinâmicas e exercícios de ritmos quaternários para pessoas que se mostravam muito sensíveis, mas com dificuldade de estruturar suas vidas. Os praticantes não precisavam saber o que era um ritmo trinário ou quaternário, precisavam apenas saber qual música acompanhar durante o exercício, dependendo do resultado desejado.
Mas, a exploração de ritmos com a respiração não se restringe a esses fundamentos, esse parece ser um universo infinito. O que pode acontecer se passamos a adicionar outros elementos à respiração? Por exemplo, os workshops de terapia da respiração sempre nos confirmaram que a respiração pela boca está para a emoção como a do nariz está para o pensamento. Isso quer dizer que a mesma respiração de que falamos acima, que traz espontaneidade ao diafragma, pode induzir à espontaneidade mental, se feita pelo nariz, ou emocional, se praticada pela boca.
Da mesma maneira, técnicas com ritmo quaternário, quando praticadas pelo nariz, induzem à estabilidade mental enquanto uma vez feitas pela boca, induzem à ordenação de conteúdos emocionais. Já técnicas de ritmo trinário, se utilizadas pelo nariz, trazem dinamismo mental, aumentam a capacidade de decisão, o reflexo de raciocínio e a eficiência da percepção e da memória. Se feitas pela boca, as mesmas técnicas, tiram a pessoa de estados de inércia emocional e a ajudam a limpar-se de antigas mágoas, ressentimentos e medos irracionais, estimulando o espírito de aventura e produzindo na pessoa um carisma envolvente.
A relação das técnicas de respiração com a boca e o nariz fica ainda mais rica quando nos lembramos que podemos inspirar pelo nariz e soltar o ar pela boca ou vice-versa. A inspiração pelo nariz e expiração pela boca é a mais calmante das possibilidades da respiração. É fácil de entender. O nariz é um tubo mais apertado que o canal da boca, logo, exige um pouco mais de pressão, de força muscular para o ar passar por aí. Já a respiração com o ar entrando pela boca e saindo pelo nariz pode criar uma sensação interna de compressão na pessoa. A primeira possibilidade costuma se agradável e a segunda pode causar desconforto na pessoa.
Mas ainda não precisamos parar por aí. Nesses mesmos workshops, descobrimos meio que por intuição, meio que por acaso, que os ritmos sincopados desenvolvem a criatividade. Ritmos sincopados são ritmos onde respiramos no contra-tempo da contagem dos compassos, no tempo mais fraco e menos óbvio. As respirações de ritmo sincopado costumam ser muito úteis para que as pessoas enxerguem pontos cegos em si.
Podemos ainda respirar continuamente ou com o ar entrecortado, podemos fazer todos esses ritmos acima mais acelerados ou mais calmos, colocando mais força ou suavidade em diferentes momentos da respiração, podemos criar sequências de ritmos respiratórios que combinem diferentes ritmos para chegar a uma estratégia definida para os mais diversos fins.
Quem se utiliza das sequências respiratórias da Terapia da Respiração pode se beneficiar de muitas formas objetivas ao aprender a atenuar a ansiedade, a insônia ou o desânimo, ao melhorar constantemente o desempenho pessoal e desenvolver talentos adormecidos mas, a mais essencial qualidade dos ritmos respiratórios é, sem dúvida, a oportunidade que se abre à nossa frente de estabelecermos e trilharmos uma estrada de investigação clara e direta de nosso universo interno.

VOCÊ SABE COMER FRUTAS ?

07/09/2010
VOCÊ SABE COMER FRUTAS ?
Fátima Borges


O único alimento que faz o seu cérebro trabalhar é a glicose.
A fruta é principalmente frutose (que pode ser transformada com
facilidade em glicose), é na maioria das vezes 90-95 % de água.
Isso significa que ela limpa e a alimenta o corpo ao mesmo tempo.
O único problema com as frutas é que a maioria das pessoas não sabe
como comê-las de forma a permitir que o corpo use efetivamente os
seus nutrientes. Elas devem ser ingeridas de ESTOMAGO VAZIO .
Por quê? A razão é que as frutas não são, em princípio, digeridas no
estômago: são digeridas no intestino delgado.
As frutas passam rapidamente pelo estômago, dali indo para o
intestino, onde libertam os seus açúcares. Mas se houver
carne, batatas ou amidos no estômago, as frutas ficam presas e
começam a fermentar.
Já comeu alguma fruta à sobremesa, após uma lauta refeição, e passou o resto da noite arrotando aquele desconfortável sabor restante? É porque não a comeu da maneira adequada.
A melhor espécie de fruta é a fresca ou o sumo feito próximo a hora de
beber. Não deve beber sumo de lata ou de recipientes de vidro.
Por que não? Porque a maioria das vezes o sumo foi aquecido no
processo pelo qual o recipiente é vedado e a sua estrutura tornou-se
ácida.
Não misturar frutas , também, é uma sabedoria. Prefira comer um tipo de cada vez, você estará educando suas papilas gustativas e não estará deixando seu cérebro confuso, pois ele saberá como agir diante de cada tipo.
Quer fazer a mais valiosa compra que possa?
Compre uma centrifugadora. Pode ingerir o sumo extraído na
centrifugadora como se fosse a fruta, com o estômago vazio. E
o sumo é digerido tão depressa que pode comer uma refeição
quinze ou vinte minutos mais tarde.
O dr. William Castillo, chefe da clínica de cardiologia Framington, de
Massachusetts, declarou que fruta é o melhor alimento que
podemos comer para nos protegermos contra doenças do coração.
As frutas contêm bioflavinóides, que evitam que o sangue se torne
espesso e obstrua as artérias.Também, fortalecem os vasos capilares, e os vasos capilares fracos quase sempre provocam hemorragias internas e ataques cardíacos.
Nunca tome água gelada ou bebidas geladas às refeições. Devíamos adotar este hábito para uma melhor saúde !
Líquidos gelados durante e após as refeições solidificam os
componentes oleosos dos alimentos, retardando a digestão. Reagem com os ácidos digestivos e serão absorvidos pelo intestino mais depressa do que os alimentos sólidos,demarcando o intestino e endurecendo as gorduras, que permanecerão por mais tempo no intestino.
Daí o valor de um chá morno depois de uma refeição.
Facilita a digestão e amolece as gorduras para serem
expelidas mais rapidamente, o que também ajuda a emagrecer.
Divulgue entre os seus amigos, você estará ajudando a saúde das pessoas .
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AS MEDITAÇÕES DA VISÃO E AUDIÇÃO

22/08/2010
AS MEDITAÇÕES DA VISÃO E AUDIÇÃO
PEDRO TORNAGHI


A beleza entra pelos sentidos e segue até à alma. Para um cego não
há muita diferença entre se deparar com uma cena linda em dia de Sol claro ou em noite de pouca luz. De uma ou outra maneira, ele não perceberá, como você. os jogos de luz e sombra. Com ou sem Sol, a cena estará lá, mas ele não poderá vê-la. Um cego de nascença dificilmente terá como mudar sua condição, mas uma pessoa que não venha usando os olhos saudáveis que possui, pode mudar se decidir agir de maneira diferente.
Estamos cegos psicológica e emocionalmente para a maior parte de
nossa existência, sem perceber claramente a realidade externa nem a interna.Diferentemente do cego comum, temos os olhos e só nos falta a visão. Talvez se não possuíssemos olhos saudáveis, invejássemos a possibilidade de quem os tem, mas tendo-os, não lançamos mão de nosso potencial de percepção.
O cego, por estar privado de um sentido, acaba expandindo os outros, o tato, a audição, o olfato e o paladar numa medida em que o não cego dificilmente sonha ser possível, embora tenha o mesmo potencial e capacidade. Quem tem a visão perfeita pode experimentar a mesma intensidade e riqueza de informações desses outros sentidos e tornar seus dias mais vivos e deslumbrantes.
É preciso readquirir a plena capacidade de nossos sentidos e voltarmos
a ser pessoas que enxergam, abrindo mão da inconsciência voluntária e de amortecedores e barreiras que criamos para a nossa percepção. Precisamos reavaliar as diferentes máscaras e proteções que colocamos e mantemos sobre os olhos. Podemos, se estivermos abertos, recuperar a visão que já tivemos e desenvolver a que ainda não chegamos a ter.
As " MEDITAÇÕES DA VISÃO E DA AUDIÇÃO" são um conjunto de
técnicas criadas para possibilitar-nos de maneira harmônica e sem traumas recuperar e desenvolver não apenas a visão e a audição, mas aumentar a nossa percepção global, tornando mais acurados também o tato, o olfato eo paladar. Elas atuam no plano subjetivo e objetivo, aprimorando ao mesmo tempo a percepção interior e a exterior.
Partindo de uma liberação da couraça muscular dos olhos elas
promovem um relaxamento profundo do cérebro produzindo uma serenidade e paz interiores que nos levam a enxergar com lucidez e discernimento os acontecimentos do dia-a-dia. O nervo óptico é parte do cérebro. Ele é constituído de neurônios e quando o relaxamos, a sensação de descanso mental é imediata. Ao alcançarmos essa calma interna, experimentamos um bem estar psicológico e emocional que nos levam ao equilíbrio. Sentimo-nos imediatamente livres de antigos elos de dependência que tornavamnossa relação com o outro e conosco mesmos tumultuada e insatisfatória.
As meditações reduzem as cisões em nossa personalidade e nos revelam a existência de uma ?bússola interna? capaz de nos orientar com uma clareza cristalina em nossas decisões emocionais e práticas.
As " MEDITAÇÕES DA VISÃO E DA AUDIÇÃO" são benéficas no
aspecto físico e energético. Elas descongestionam e vitalizam os chakras,regulando o nosso relógio biológico, combatendo a insônia e a inércia simultaneamente. Ao aumentar a sensibilidade dos sentidos refinando e ampliando a sua capacidade perceptiva, elas nos levam a perceber de maneira tocante e emocionante, muitas e preciosas sutilezas da vida que vinham escapando do nosso sentir.
Como benefício físico dessas meditações, temos o fato de que elas
diminuem gradativamente os erros de refração da visão, deixando formas e cores mais nítidas e regredindo progressivamente a miopia, a hipermetropia, o astigmatismo e a vista cansada. É significativo o número de pessoas que abandonou os óculos (muitas vezes carregados por uma vida inteira). Pessoas com mais de 80 anos voltaram a enxergar com nitidez sem a vista cansada enquanto outras que tinham dores de cabeça ao ficar 15 minutos sem óculos, abandonaram para sempre esse indesejado acompanhante.
Mas a contribuição mais importante das meditações da visão é sua
participação no crescimento espiritual. Ao experimentarmos o relaxamento profundo do cérebro, podemos realizar o que propõe o Yoga: a " cessação das ondas mentais ". Ao provarmos esse estado, vamos aos poucos podendo entrar conscientemente em regiões além da psique comum. Penetramos numa atmosfera onde tudo em volta de nós parece calmo e atingimos uma compreensão que nasce de nossa pureza interna, uma compreensão profunda da vida em sua raiz.
Com a continuidade das meditações, aprendemos a arte de mergulhar
de maneira revigorante na fonte da inteligência criativa e voltar de lá com uma visão própria e inédita da vida. Desenvolvemos a sensibilidade, a inteligência intuitiva e um maior gosto por existirmos. Aumentamos a nossa capacidade de aceitação e entrega ao mesmo tempo em que adquirimos um discernimento aguçado. Porém, o mais relevante em todas essas habilidades desenvolvidas é que ao refinar os sentidos elas proporcionam a delicadeza de percepção necessária para podermos empreender a maior aventura disponível a um ser
humano: a viagem para dentro de nós mesmos.
Para que essa viagem tenha sucesso, precisamos apenas de uma coisa: a prática.

CAMPO MÓRFICO

16/03/2007
CAMPO MÓRFICO
RUPERT SHELDRAKE


A Ressonancia Morfogenetica de Sheldrake
Rupert Sheldrake é um dos biólogos mais controversiais de nosso tempo. As suas teorias não só estão revolucionando a rama científica de seu campo se não estão transbordando para outras áreas ou disciplinas como a física e a psicologia .
No seu livro “Uma Nova Ciência da Vida”, Sheldrake toma posições na corrente organicista ou holística clássica, sustentadas por nomes como Von Bertalanffy e a sua Teoria Geral de Sistemas ou E.S. Russell, para questionar de um modo definitivo a visão mecanicista, que da por explicado qualquer comportamento dos seres vivos mediante o estudo de suas partes constituintes e sua posterior redução para as leis químicas e físicas.
Por outro lado, Sheldrake propõe a idéia dos campos morfogenéticos, os quais ajudam a compreender como os organismos adotam as suas formas e comportamentos característicos.
" Morfo vem da palavra grega morphe que significa forma. Os campos morfogenéticos são campos de forma; campos padrões ou estruturas de ordem. Estes campos organizam não só os campos de organismos vivos mas também de cristais e moléculas. Cada tipo de molécula, cada proteína por exemplo, tem o seu próprio campo mórfico -a hemoglobina , um campo de insulina, etc. De um mesmo modo cada tipo de cristal, cada tipo de organismo, cada tipo de instinto ou padrão de comportamento tem seu campo mórfico. Estes campos são os que ordenam a natureza. Há muitos tipos de campos porque há muitos tipos de coisas e padrões dentro da natureza..."
A grande contribuição de Sheldrake consistiu em juntar noções vagas sobre os campos morfogenéticos (Weiss 1939) e os formular em uma teoria demonstrável. Desde que escrevera o livro no qual apresenta a hipótese da Ressonância Mórfica, em 1981, foram feitas numerosas experiências que, em princípio, deveriam demonstrar a validade, ou a invalidade, distas hipóteses Você achará alguns dos mas relevantes ao término deste artigo.
Três enfoques sobre o fenômeno vital
Tradicionalmente houve 3 correntes filosóficas na natureza biológica da vida: vitalismo, mecanicismo e organicismo.
O vitalismo sustenta que em toda forma de vida existe um fator intrínseco, -evasivo, inestimável e não sujeito a medidas, que ativa a vida. Hans Driesch, biólogo e filósofo alemão precursor principal do vitalismo depois da mudança de século, chamou a esse fator causal misterioso enteléquia , que se fazia especialmente evidente em aspectos do desenvolvimento do organismo como a regulação, regeneração e reprodução.
A forma clássica do vitalismo, tal e como foi exposto por numerosos biólogos a princípio de século, especialmente por Driesch, foi criticado severamente pelo seu caráter acientifico . De acordo com Karl Popper, os critérios para estabelecer o status cientifico de uma teoria são o falsifiabilidade , refutabilidade e demonstrabilidade. Deste modo, o vitalismo não estava qualificado já que este novo fator causal incerto não pôde ser demonstrado de modo algum. Ernest Nagel, filósofo da ciência escreveu em 1951 no seu livro Filosofia e Investigação Fenomenológica:
O grosso do vitalismo ..es agora uma questão extinta... não tanto talvez para a crítica filosófica e metodológica que se a revelado contra a doutrina mas para a infertilidade do vitalismo para guiar a investigação biológica e pela superioridade heurística de focos alternativos.
Freqüentemente é dito que embora numerosos biólogos se dizem vitalistas, na prática eles são mecanicistas no determinado no laboratório dada a exigência da investigação científica de mostrar as experiências com parâmetros que possam ser medidos na físicas e a química. Sheldrake afirma que o fracasso do vitalismo é devido principalmente a sua inabilidade para fazer predições demonstráveis e para apresentar experiências novas.
O enfoque ortodoxo da biologia vem determinado pela teoria mecanicista da vida : no momento,: os organismos vivos são considerado como máquinas físico-química e todos o fenômeno vital pode ser explicado, em princípio, com leis físico-químicas. Na realidade isto é o a posição reducionista que sustenta que os princípios biológicos podem ser reduzidos a leis fixas e eternas destas duas ramas da ciência.
A ortodoxia científica adere a esta teoria porque oferece um marco de referência satisfatória onde numerosas perguntas sobre os processos vitais podem ser respondidas e porque já muito tem se investido nela. As raízes do mecanicismo são mesmo profundas. De acordo com Sheldrake inclusive se você admitir que o enfoque mecanicista esta severamente limitado no só na pratica mais no principio, não poderia ser abandonado,; no momento é o único método disponível para a biologia experimental, e sem dúvida continuará o ser usado até ter outra alternativa mais positiva.
O organicismo ou holismo recusam que os fenômenos da natureza possam ser reduzidos exclusivamente a leis físico-químicas desde que elas não podem explicar a totalidade do fenômeno vital. Por outro lado reconhece a existência de sistemas hierarquicamente organizados com propriedades que não podem ser entendidas por meio do estudo de partes isoladas mas em seu totalidade e interdependência. De lá o termino holismo, da palavra whole"=todo em inglês. Em cada nível, o total de energia é mais que a soma das partes, é um fator adicional que escapa a esta metodologia.
O organicismo foi desenvolvido debaixo de influências de diversos: sistemas filosóficos como os de Alfred North Whitehead e J.C Smuts, psicologia Gestalt, conceitos como os campos físicos e parte do mesmo vitalismo de Driesch.
“O organicismo trata os mesmos problemas que Driesch disse que eram insolúveis em termos mecanicistas mas por enquanto ele propôs a enteléquia não física para explicar a totalidade e directividade dos organismos, os organicistasmorfogenético (ou embriónico ou de desenvolvimento)". (Sheldrake 1981)

O que é um campo morfogenético ?
Os campos morfogenéticos ou campos mórficos são campos que levam informações, não energia , e são utilizáveis através do espaço e do tempo sem perda alguma de intensidade depois tido sido criado. Eles são campos não físicos que exercem influência sobre sistemas que apresentam algum tipo de organização inerente. "
“A teoria do causasão formativa é centrada em como as coisas tomam formas ou padrões de organização. Deste modo cobre a formação das galáxias, átomos, cristais, moléculas, plantas, animais, celulas, sociedades,. Cobre todas as coisas que têm formas, padrões , estruturas ou propriedades auto organizativas.
Todas estas coisas são organizadas por si mesmas . Um átomo não tem que ser criado por algum agente externo, ele se organiza só. Uma molécula e um cristal não é organizado pelos seres humano peça por peça se não que cristaliza espontaneamente. Os animais crescem espontaneamente. Todas estas coisas são diferentes das máquinas que são artificialmente montadas pelos seres humanos.
Esta teoria trata sistemas naturais auto-organizados e a origem das formas. E eu assumo que a causa das formas é a influência de campos organizacionais, campos formativos que eu chamo de campos mórficos. A característica principal é que a forma das sociedades, idéias, cristais e moléculas dependem do modo em que tipos semelhantes foram organizado no passado. Há uma espécie de memória integrada nos campos mórficos de cada coisa organizada.. Eu concebo as regularidades da natureza como hábitos mas que por coisas governadas por leis matemáticas eternas que existem de algum modo fora da natureza "
Como funcionam os Campos Morfogeneticos?
Os campos morfogenéticos agem sobre a matéria impondo padrões restritivos em processos de energia cujos resultados são incertos ou probabilísticos.
Por exemplo, dentro de um determinado sistema um processo físico-químico pode seguir diversos caminhos possíveis. O que o sistema faz para optar para um deles? Do ponto de vista mecânico esta eleição estaria em função de diferentes variáveis físico química que influenciam no sistema: temperatura, pressão, substâncias presentes, polaridade, etc cuja combinação decantaria o processo para um certo caminho. Se fosse possível controlar todas as variáveis em jogo você poderia predizer o um resultado final do processo. Porém não é deste modo, mas o resultado final é sujeito ao acaso probabilístico, algo quantificavel só por meio de análise estatística.
Muito bem, o Campo Morfogenético relacionado com o sistema reduzira consideravelmente a amplitude probabilística do processo, levando o resultado em uma direção determinada.

" Os Campos Mórficos funcionam , tal como eu explico em meu livro, A Presença do Passado, modificando eventos probabilísticos . Quase toda a natureza é inerentemente caótica. Não é rigidamente determinada. A dinâmica das ondas, os padrões atmosféricos, o fluxo turbulento dos fluidos, o comportamento da chuva, todas estas coisas são corretamente incertas, como são os eventos quânticos na teoria quantica. Com o declínio do átomo de urânio você não é capaz de predizer se o átomo declinará hoje ou nos próximos 50.000 anos. É meramente estatístico, Os Campos Mórficos funcionam modificando a probabilidade de eventos puramente aleatórios. Em vez de um grande aleatoriedade, de algum modo eles enfocam isto, de forma que certas coisas acontecem em vez de outras. É deste modo como eu acredito que eles funcionam ".
De onde vêm os Campos Morfogeneticos?
Um campo morfogenético não é uma estrutura inalterável mas que muda ao mesmo tempo, que muda o sistema com o qual esta associado. O campo morfogenetico de uma samambaia tem a mesma estrutura que o os campos morfogenético de samambaias anteriores do mesmo tipo. Os campos morfogenéticos de todos os sistemas passados se fazem presentes para sistemas semelhantes e influenciam neles de forma acumulativa a traves do espaço e o tempo.
A palavra chave aqui é " hábito ", sendo o fator que origina os campos morfogenéticos . A traves dos hábitos os campos morfogenéticos vão variando sua estrutura dando causa deste modo às mudanças estruturais dos sistemas a os que estão associados.
Por exemplo, em uma floresta de coníferas é gerado o habito de estender as raízes a mais profundidade para absorver mas nutrientes. O campo morfogenetico da conífera assimila e armazena esta informação que é herdada não só por exemplares no seu entorno se não em florestas de coníferas em todo o planeta por efeitos da ressonância mórfica..
EXPERIÊNCIAS
De acordo com Sheldrake, um modo simples para demonstrar a existência dos campos morfogenéticos é criando um novo campo mórfico para logo observar seu desenvolvimento.
Novo Código Morse
O Dr. Arden Mahlberg , psicólogo de Wisconsin, tem realizado experimento que analisam a capacidade de duas pessoas para aprender 2 códigos Morse diferente. Um deles é o padrão clássico e o segundo, inventado por ele variando as seqüências de pontos e linhas de modo que fosse igualmente difícil (ou fácil) aprender o código. A pergunta é, é mais simples aprender o verdadeiro Morse que o que a pessoa inventou porque milhões das pessoas já aprenderam isto? E a resposta, aparentemente, é que sim.
Ratos no labirinto
Este é um das primeiras experiências levado a cabo por Sheldrake e foi recapturado do tempo em que ele começou a considerar os campos morfogeneticos . consiste em ensinar a um grupo de ratos uma certa aprendizagem, por exemplo, sair de um labirinto, em certo lugar, por exemplo, Londres, para logo observar a habilidade de outros ratos em outro lugar então, para exemplo, Nova Iorque, deixar o labirinto. Esta experiência já foi levada a cabo em numerosas ocasiões dando resultados muito positivos.

A TEORIA DA UNICIDADE DOS CAMPOS INTELIGENTES - IPAHD
Acreditamos que Rupert Sheldrake esta no caminho certo , somente que esta trabalhando com os efeitos de causas desconhecidas. Estas causas se originam em áreas na qual nosso espectro visual e sensitivo físico não alcança a determinar. Consideramos determinados processos em uma ordem fractalizada determinada por causas consistentes em um âmbito não lineal e instável desde o ponto de vista do efeito sem considerar a inteligência suporte da manifestação do mesmo.
Segundo nossa pesquisa com uma variedade de campos energéticos visíveis em determinadas situações de alteração de nível consciêncial por parte do observador, estaríamos no meio de uma imensa malha energética, uma rede de partículas e ondas de energia, microfibras luminosas de um tecido energético que permite a comunicação não somente as formas de vida, si não também as formas estruturais atômicas em diferentes níveis vibratórios. Esta rede seria a responsável pela comunicação dos diferentes Campos Inteligentes que interagem com o homem, ate agora de forma unilateral, ou seja, sem consciência da parte do homem. Consideramos que não existe auto organização causada por hábitos ou por padrões de comportamento.
O descobrimento desta rede ou armação energética permitira um avanço considerável nas diferentes áreas das ciências. Considerando que não existe auto organização das formas, porem, a existência da rede não seria suficiente para ocasionar os efeitos dos campos mórficos de Sheldrake.
Existem diferentes níveis de estruturas inteligentes em tudo o que existe no Universo. Alcançamos uma estrutura inteligente quando de algum modo interagimos com ela, já seja com um cachorro ou com um bosque de coníferas. A diferença radica na geração da resposta a esse estimulo. Se agirmos com as coníferas, (plantas) estas apresentarão um efeito diferente ao efeito evolutivo de ressonância com outras espécies similares no planeta.
Quando falamos de inteligência, falamos também de auto organização. Uma forma de vida não poderia se auto organizar se não existisse uma inteligência que suportasse energeticamente estas mudanças.
Onde radica então nosso problema?
Nosso problema principal radica na nossa falta de “visão” , na nossa falha em acessar níveis energéticos que estão fora do espectro eletromagnético conhecido e na incapacidade de nos comunicar conscientemente com as estruturas inteligentes que formam parte de nosso universo. Isto só poderá ser feito quando nossos próprios cientistas admitam que é necessária uma mudança radical na observação da vida neste planeta, quando eles possam “sentir” que existe algo mais e que esse sentir seja real, seja capaz de alterar a própria consciência do observador. Juan Valdes - IPHAD